Eu sou a bola


   "Eu me chamo Bola, sou de todas as cores, tamanhos, enfeites.
   Eu faço parte em muitos tipos de jogos, como futebol, basquete, vôlei, handebol, tênis, etc.
   Sou imprescindível nesses jogos, modéstia às favas, e, sem mim, não há jogos...
   Apesar de tudo, sou simples, submissa e obediente.
   Quero, neste texto, discordar de jornalistas e radialistas que escrevem ou dizem palavras que fogem à realidade, como no futebol, por exemplo. Senão vejamos:

   Um atleta chuta a bola com muita força.
   Ela cai na arquibancada. Os repórteres exclamam: "A bola voou para a arquibancada!"
   -Eu? Não! Foi o jogador que me chutou com violência!

  Outro flagrante: O jogador passa a bola para o colega, também violentamente. O colega não consegue dominá-la. Os repórteres comentam: "A bola correu demais!"
   -Eu? Não! Foi o colega que me chutou asperamente!

 Num penalty perdido, comentam: 
   "A bola passou raspando no travessão!"
   -Eu fui para onde o cara me mandou.
   Estamos entendidos? "Dai a César o que é de César!"
   Parafraseando "Dario peito de aço".

   Não me venham desculpar jogador, que a Mariza vem a meu favor!

Com carinho, a Bola.


Mariza
11/11/2015

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