UMA CENA INUSITADA


Outra vez fui assistir ao jogo Galo x Uberlândia, no Independência, o qual é perto de minha casa.
Fui “visitar minha mãe” de novo. Fui cedo após os afazeres. O estádio estava vazio. Uma corda azul delimitava um espaço muito pequeno para os torcedores do Uberlândia.
Assentei-me ali porque o estádio iria lotar e eu estaria a salvo de tumultos. Acendi um cigarro e eu na paz...
Logo após um soldado grande veio caminhando até mim. Cumprimentou-me, respondi-lhe e ele me disse:
- “Senhora, esse espaço é para os torcedores do Uberlândia”!
E eu, atleticana belorizontina, na maior cara de pau:
- “É para ele mesmo que eu vou torcer!” (sorriso maroto)
- “Ah! A senhora é de Uberlândia”?
- “Sim! Sou.”
O inesperado
O soldado:
- “Então somos só nós dois que vamos torcer para o Uberlândia. Eu também sou de lá!”
Engoli em seco para não dar uma gargalhada.

Mariza

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